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Shoppings centers e a conta de energia

O custo da energia elétrica no Brasil é um dos mais altos do mundo. Mesmo com a fonte, predominantemente hídrica e mais barata, a energia no país é extremamente cara. Um dos grandes responsáveis é a carga tributária que incide nas contas. Assim como acontece no setor industrial, empreendimentos comerciais de grande porte, como shoppings centers, também são impactados pelo valor cobrado pela energia elétrica. Segundo dados da Associação Brasileira de Shopping Centers (ABRASCE), atualmente, o Brasil conta com 547 shoppings, que tiveram faturamento de R$ 151,5 bilhões e um fluxo de mais de 400 milhões de pessoas em 2015. Dados da Abrasce, de 2013, apontaram que os gastos com energia elétrica podem chegar a 45% dos custos condominiais de um shopping center.Desse total, entre 50% e 60% são gastos gerados pelo sistema de ar condicionado. Se, por um lado, os novos shoppings já contam com projetos de eficiência energética, por outro, os antigos empreendimentos ou aqueles que resolveram ampliar suas áreas, precisam se adaptar para manter a conta em níveis aceitáveis. Nesse ponto, a gestão do consumo de energia é cada vez mais estratégica para o setor de shopping centers e algumas iniciativas são necessárias para manter a competitividade. E, alternativas não faltam no mercado e são indicadas para as mais diferentes necessidades. Iniciativas como a instalação de lâmpadas de LED, implantação de projetos para captação de luz solar, aproveitamento de luz natural, até a autogeração de energia com o uso de geradores e o uso de chillers mais eficientes para a climatização e controle da temperatura são algumas delas. O uso de geradores, que podem ser locados, também segue como alternativa para situações onde a energia fornecida pela concessionária é insuficiente para atender todas as demandas do shopping, em casos de interrupção no fornecimento, expansão ou ainda em paradas para manutenção da rede elétrica.