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Oportunidades para o mercado de energia temporária na Argentina

A vitória do presidente Maurício Macri na Argentina não significa apenas a perspectiva de melhoria na qualidade de vida dos cidadãos daquele país. A ascensão de um político de viés liberal ao mais alto cargo do executivo argentino também representa um cenário macroeconômico mais estável. Essa estabilidade volta a trazer o país vizinho para a pauta de potenciais destinos de investimento. Ao ter as garantias mínimas de que os direitos de propriedade e as cláusulas contratuais serão respeitadas, o investidor estrangeiro tem mais segurança de aportar recursos, e, com isso, o país deve voltar a crescer. Na esteira dessa tendência, há empresas brasileiras interessadas em aportar recursos na Argentina. Um dos setores que tem analisado a possibilidade é o de fornecimento de energia temporária, já que o país vizinho apresenta uma significativa defasagem energética. Assim, o que se espera, é que, com a melhoria do cenário econômico do país vizinho, a consequência seja o aumento no consumo e, com isso, mais demandas de fornecimento energético. Se, por um lado, o maior consumo é positivo, por outro, pode gerar sobrecarga nas redes de abastecimento locais. A infraestrutura argentina nesse setor, que ficou defasada por conta da prolongada recessão e também pelas ingerências do governo anterior, afugentaram os investidores. Para que o crescimento do país seja sustentável, será preciso um olhar sistêmico sobre a política nacional de energia elétrica.  Novos investimentos virão, mas como o período entre o aporte e o início do funcionamento pode ser longo, há a necessidade de uma solução imediata, que pode vir na forma de energia temporária. Esse abastecimento é feito através de geradores movidos a diesel e podem atender, além de demandas emergenciais,  locais que não podem ser atendidos pela rede normal. Alguns fornecedores brasileiros estão na vanguarda desse mercado ao desenvolveram tecnologias que permitem a redução nos custos logísticos – com geradores mais leves – e  criarem equipamentos mais eficientes e que consomem menos combustível. A reversão do cenário macroeconômico argentino pode ser a porta de entrada para os fabricantes nacionais, que, uma vez ali, podem começar a diversificar sua carteira de clientes e disseminar as conquistas tecnológicas brasileiras.