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Descubra as Vantagens de usar Asset Light no Aluguel de Geradores

Descubra as Vantagens de usar Asset Light no Aluguel de Geradores

Imagine que sua empresa deseja intensificar o ritmo de crescimento. Ao montar um plano de negócio, você percebe que seria necessário investir grandes somas nessa expansão, recursos que a empresa não tem. Esse é o fim do caminho, certo? Empresas como Uber e AirBnb discordam. Elas investiram em um modelo de negócio “asset-light”. Mas, afinal, o que é isso e como ele impacta o mercado de seguro energético? Descubra agora.

Asset light é um modelo de negócio em que uma companhia opta por ter a menor quantidade possível de bens ou ativos, ao mesmo tempo em que conta com todos os bens (ou ativos) necessários para sua operação.

Parece um contrassenso, mas na verdade é uma estratégia que existe há muitos anos e que tem se tornado cada vez mais popular graças à transformação digital e ao surgimento de tecnologias disruptivas.

Nesse modo de atuação, as empresas dão mais valor ao acesso aos bens, ou seja, à possibilidade de utilizar os recursos, do que propriamente em ser dono desses mesmos recursos.

O modelo de negócios asset-light ajuda companhias a crescerem mais rapidamente e a se adaptar de forma mais ágil às mudanças de seu mercado, ao mesmo tempo em que as tornam mais sustentáveis.

Asset-light no segmento de seguro energético

As empresas adotam esse modelo especialmente por meio de terceirização. Ao invés, por exemplo, de comprar um grupo gerador de energia de R$ 100 mil e arcar com custos de manutenção, treinamento de equipe e muitos outros,pode realizar apenas o aluguel de grupos geradores, economizando recursos e se concentrando em sua atividade-fim.

Nesse exemplo relacionado ao seguro energético (uso de geradores em stand-by), o foco principal é o de economizar recursos, mas o modelo asset-light permite outros ganhos além dos óbvios.

Redes de fast-food, por exemplo, usam há muito tempo a filosofia asset-light para explorar novas oportunidades de renda, mesmo antes da chegada da internet. Elas fazem isso por meio de franchising. Ao invés de investir grandes somas na compra de terrenos, construção dos restaurantes, mobiliário e contratação de pessoal, elas repassam essas responsabilidades aos franqueados.

Os franqueados é que são responsáveis por arcar com todos os custos de manter os bens, mas ganham o direito de usar a marca da franquia em seus produtos. Negócios focados em acesso e não em posse têm mais chances de escalabilidade e ganhos de eficiência.

Asset light x asset-heavy

Modelos de negócios asset-heavy, ou seja, com grande uso de ativos próprios, oferecem maior controle, mas “prendem” o capital da companhia e são comprovadamente menos flexíveis quando o ambiente de atuação muda.

  • Modelo asset-heavy no uso de grupos geradores de energia temporária

No caso do uso de seguro energético, por exemplo, empresas asset-heavy teriam dificuldades de se adaptar às mudanças na demanda por energia. Caso a produção precisasse ser ampliada e, consequentemente, a potência dos grupos geradores aumentada, a empresa passaria por problemas.

Ela precisaria vender o grupo gerador usado, antigo e menos potente para obter apenas parte dos recursos para a compra de um novo gerador que atendesse a nova demanda.

O oposto também seria um problema. Caso houvesse a necessidade de diminuição da potência, a empresa teria de escolher entre desperdiçar combustível mantendo os grupos geradores atuais, superdimensionados, ou vender esse grupo gerador para a aquisição de novos equipamentos mais condizentes com o cenário atual.

Caso a empresa optasse por um modelo asset-light, esses problemas não existiriam. Bastaria uma conversa com o fornecedor dos geradores para que houvesse a troca dos equipamentos e readaptação ao novo cenário, de forma prática e rápida.

O The Boston Consulting Group fez uma pesquisa em 2014 para comparar o Retorno de Investimentos dos ativos de empresas que utilizam tanto o modelo asset-light quanto o modelo asset-heavy. O resultado deixa claro que o asset-light proporciona um melhor retorno em todos os segmentos econômicos.

Foram analisadas quase três mil companhias. A consultoria separou o Retorno de Investimento sobre os ativos das empresas com mais ativos próprios, e comparou com aquelas com menos ativos próprios. Veja o resultado por segmento.

Tabela de comparação do ROI anual sobre ativos próprios

  • Varejo

– Companhias asset-light: 32%

– Companhias asset-heavy: 11%

  • Indústria automobilística

– Companhias asset-light: 22%

– Companhias asset-heavy: 4%

  • Indústrias químicas

– Companhias asset-light: 19%

– Companhias asset-heavy: 9%

  • Mineradoras

– Companhias asset-light: 29%

– Companhias asset-heavy: 10%

  • Concessionárias de eletricidade

– Companhias asset-light: 17%

– Companhias asset-heavy: 5%

  • Alimentação

– Companhias asset-light: 23%

– Companhias asset-heavy: 12%

  • Equipamentos médicos

– Companhias asset-light: 44%

– Companhias asset-heavy: 10%

  • Indústria farmacêutica

– Companhias asset-light: 37%

– Companhias asset-heavy: 16%

  • Telecomunicações

– Companhias asset-light: 27%

– Companhias asset-heavy: 6%

  • Geração de eletricidade

– Companhias asset-light: 13%

– Companhias asset-heavy: 5%

  • Companhias aéreas

– Companhias asset-light: 17%

– Companhias asset-heavy: 5%

  • Fast-food

– Companhias asset-light: 24%

– Companhias asset-heavy: 13%

  • Mídia

– Companhias asset-light: 45%

– Companhias asset-heavy: 9%

  • Siderúrgica

– Companhias asset-light: 23%

– Companhias asset-heavy: 9%

  • Hotelaria

– Companhias asset-light: 24%

– Companhias asset-heavy: 8%

  • Bebidas alcoólicas

– Companhias asset-light: 32%

– Companhias asset-heavy: 7%

  • Petroleiras

– Companhias asset-light: 17%

– Companhias asset-heavy: 7%

Em todas essas indústrias o modelo asset-light proporciona um melhor retorno dos ativos, menor volatilidade do lucro, maior flexibilidade e maior economia de escala.

Estudo de caso: migração do modelo asset-heavy para o asset-light

A mudança de asset-heavy para asset-light, que tem acontecido com cada vez mais frequência em todos os setores, foi particularmente forte na década de 2000 no setor hoteleiro, que serve como um estudo de caso.

O setor hoteleiro diminuiu bastante a pose de ativos desde o início do século, vendendo a maioria de suas propriedades e, em muitos casos, usando o capital obtido para expandir seus negócios para países em desenvolvimento, em que a demanda por leitos crescia de forma mais consistentes que nos países desenvolvidos.

Atualmente, as cinco maiores redes hoteleiras do mundo têm 33% menos ativos do que tinham no início do século, levando em consideração o índice de lucro x ativo.

Para ficar claro, digamos, em um exemplo hipotético, que as redes hoteleiras tinham 100 dólares em ativos próprios para cada 100 dólares de lucro anual, no início dos anos 2000. Hoje esse número estaria, então, em 66 dólares em ativos próprios para cada 100 dólares de lucro, uma mudança radical.

Observe o exemplo da rede Accor de hotéis. Entre 2005 e 2010 a rede vendeu cerca de quatro bilhões de euros em propriedades, mas ao mesmo tempo manteve o direito de usar essas mesmas propriedades. Ao invés de ser dona desses prédios e terrenos, a rede passou a pagar aluguel aos novos donos. O aluguel, por sua vez, é baseado em uma porcentagem dos lucros obtidos pelo hotel.

Outra opção foi utilizar os modelos de franquia, em que os novos donos dos edifícios passaram a pagar à Accor o serviço de gerenciamento e operação dos hotéis. Dessa forma, a Accor continuou tendo acesso aos bens, mas sem deter sua propriedade.

Flexibilidade é igual a sustentabilidade

O novo “normal” no mundo dos negócios é a mudança. E com o modelo asset-light a adaptação a mudanças pode acontecer mais rapidamente, como exposto no exemplo de indústrias que precisam aumentar ou diminuir o fornecimento de energia temporária.

Há diversos exemplos reais de empresas que foram “salvas”, em momentos de crise, graças ao uso do modelo asset-light. Em 2003 uma empresa de logística, a Li & Fung, se tornou um case de sucesso no uso do asset-light graças à maneira com que lidou com a crise da gripe aviária na Ásia.

A Li & Fung fornece serviços de logística, produção e transporte de diversas marcas de roupa, sem, na realidade, ser dona de nenhuma fábrica ou centro de distribuição. Ela terceiriza todos os serviços, ao mesmo tempo em que mantém rígido controle sobre o trabalho de seus fornecedores.

Assim, quando a gripe aviária provocou o fechamento de várias empresas na China, em 2003, a Li & Fung conseguiu distribuir as ordens de serviço entre diversos fornecedores chineses, mantendo o atendimento aos clientes mesmo em um momento de caos.

Como a companhia não era dona de nenhuma das fábricas ou centros de distribuição, não houve interrupção dos seus trabalhos em nenhum momento, apenas a transferência de supervisores e matérias-primas para endereços e fornecedores diferentes.

Modelos asset-light mais comuns

Existem várias formas de adotar o modelo asset-light em uma companhia. Aluguel de geradores e prédios, franquias e terceirização são apenas alguns. Saiba mais sobre esses e outros modelos:

  • Terceirização

Terceirização envolve a contratação de serviços ou a compra de produtos de outras empresas. A Nike, por exemplo, terceiriza boa parte de sua fabricação, fazendo seus produtos na China, ao mesmo tempo em que mantém os direitos de marca e a propriedade intelectual desses produtos.

No Brasil, até mesmo concessionárias de energia e usinas termoelétricas terceirizam o serviço de fornecimento de energia temporária, a fim de diminuir seus custos.

Assim, o aluguel de gerador é uma atividade muito mais comum em diversos segmentos, entre os quais indústria, comércio e serviços, construção civil, eventos. E o motivo das locações serem mais frequentes é simples: melhor custo-benefício, principalmente quando comparamos ao custo de um equipamento de grande porte como um gerador – sem contar os acessórios: cabos, transformadores, contêineres, tanques de combustível extra, só para citar alguns.

O aluguel de um gerador elétrico, além de ser extremamente simples e caber no orçamento, apresenta agilidade na administração. São ideais para novos empreendimentos, em que os profissionais não têm expertise no tema, quando a empresa não dispõe de orçamento para investir na compra – ou quer priorizar os investimentos para as atividades-fim. Vale lembrar que um gerador próprio gera ainda despesas como seguro e investimento pesado em mão de obra especializada, o que pode ser evitado com o aluguel.

Para finalizar, um dos maiores benefícios do aluguel de gerador é que o cliente dispõe de todo o suporte técnico e atendimentos emergenciais de qualquer natureza, 24 horas por dia, e o que é melhor, com taxas já inclusas no custo da locação.

  • Compartilhamento de ativos ou pay-per-use

Outro modelo asset-light bastante utilizado é o de compartilhamento de ativos. Companhias telefônicas, por exemplo, compartilham ativos – postes de eletricidade – com empresas do mesmo setor e com as concessionárias de energia.

As empresas podem tanto se unir para compartilhar o custo de construção do sistema de distribuição de seu sinal (ou energia), como podem também, no caso das companhias telefônicas, pagar um determinado valor à concessionária de energia para utilizar sua infraestrutura, compartilhando-a.

Nesse último caso, o modelo também é chamado de pay-per-use.

Há muitos outros exemplos de compartilhamento de ativos, como no mercado de extração de óleo e gás, em que os custos da extração podem ser muito altos e, por isso, são compartilhados entre empresas concorrentes.

  • Marketplace

Marketplace é uma plataforma em que uma empresa vende produtos de terceiros como se fossem seus. A Casas Bahia e a Amazon são exemplos de marketplace. As empresas vendem milhares de produtos em seus sites sem precisar fabricá-los ou mesmo armazená-los.

Assim, são as empresas fabricantes que precisam ter os ativos (indústrias e centros de distribuição), enquanto a varejista apenas gerencia os processos de compra e venda.

  • Licenciamento de marca

Detentoras de marcas conhecidas licenciam seu nome para que fabricantes pouco conhecidos possam utilizá-las em seus produtos. Um exemplo disso é a Turma da Mônica. A marca não tem nenhuma fábrica, mas aparece em produtos que vão de mochilas infantis a lasanhas.

  • Rebranding

É o caminho oposto ao licenciamento. Uma marca adquire o direito de comercializar um produto feito por um terceiro, usando o próprio nome. É similar à terceirização.

  • Licensing out

É a autorização para que uma empresa use uma marca em seus ativos ou produtos. No Brasil, por exemplo, o Citibank está presente no segmento de varejo apenas com sua marca, já que todas as operações aqui são realizadas pelo Itaú, graças a um acordo de licensing out.

A importância de um parceiro de confiança no modelo asset-light

Apesar de todos os benefícios proporcionados pelo modelo asset-light, muitas empresas que tentaram adotar essa estratégia fracassaram. O principal motivo para o insucesso está na escolha dos parceiros errados.

No caso do seguro energético, não há espaço para falhas. Assim, ao optar pelo aluguel de grupos geradores ao invés de comprometer o capital da empresa com a aquisição desse tipo de equipamento, a escolha do fornecedor precisa ser muito bem pensada.

Prefira empresas com ampla experiência e reconhecimento de mercado, que já tenham trabalhado com clientes igualmente notórios, que contem com assistência técnica 24 horas e com atuação nacional.

Para empresas que atuam em asset-light, a coordenação com os fornecedores é crítica. Um caso famoso de migração para o modelo asset-light que fracassou aconteceu em 2005 com a Lego.

A empresa terceirizou a fabricação de seus brinquedos para a Flextronic. Pouco tempo depois da parceria ser formada, a Lego foi surpreendida com um repentino aumento nas vendas. A empresa solicitou então que a Flextronic aumentasse a produção, mantendo a mesma qualidade.

A fornecedora, entretanto, não conseguiu atender a demanda, argumentando que os incentivos financeiros da Lego não estavam em acordo ao que havia sido combinado entre as partes. A parceria – que gerou prejuízos financeiros e de imagem para as duas empresas – foi encerrada três anos depois de iniciada.

Dicas para que o modelo asset-light funcione perfeitamente

É possível para as empresas adotar um modelo asset-light enquanto, ao mesmo tempo, retém os benefícios de uma gestão mais verticalizada. Para isso é necessária uma coordenação adequada com os parceiros.

Colocar alguém de sua equipe no parceiro permite que você modele comportamentos e gerencie (formal ou informalmente) processos, além de verificar in-loco se o fornecedor atende às políticas da empresa.

Outra técnica eficiente é a de realizar a mesma atividade do parceiro. A Apple tem, em todo o mundo, tanto varejistas terceirizados que vendem apenas produtos de sua marca, quanto lojas próprias. Essa é uma ótima estratégia para controlar o preço dos produtos e para criar um padrão de atendimento que precisa ser replicado pelos franqueados.

Já o McDonalds garante a qualidade de seus produtos fornecendo aos franqueados as matérias-primas necessárias para o preparo dos lanches. Dessa maneira é mais fácil garantir que o produto final esteja dentro dos padrões de qualidade exigidos pela multinacional.

Todas essas técnicas são comprovadamente eficientes, mas a melhor maneira de garantir que o modelo asset-light funcione adequadamente está na construção de uma relação ganha-ganha com os parceiros.

Afinal, para que o negócio tenha sucesso, é preciso que seus fornecedores estejam em perfeita saúde financeira, dispostos a investir e a se adaptar, e aptos a lidar com situações inesperadas.

Assim, é preciso que a relação valorize a colaboração ao invés do conflito. Incentivos podem ser dados por meio de aumento no volume de negócios, contratos de longo-prazo e até mesmo compartilhamento de ganhos ou participação nos lucros, quando possível.

Apple, um case de sucesso

Um dos cases de sucesso na migração do modelo asset-heavy para o asset-light é o da Apple. A empresa terceirizou quase toda sua produção no final dos anos de 1990. Para isso, usou várias técnicas de controle.

Em momentos de crescimento na demanda, seus engenheiros foram (e continuam sendo) enviados para os fornecedores de modo a garantir que haja crescimento na produção.

Embora atue com franquias no varejo, a Apple mantém diversas lojas próprias cujo objetivos principais são os de criar um padrão de qualidade a ser seguido pelos franqueados, e manter os preços em um patamar adequado mesmo quando houver mais demanda que oferta.

Transformação digital: cenário ideal para o asset light

Como você já viu, o modelo asset light não foi inventado agora, mas ganhou força nesse século graças às facilidades e novas tecnologias que surgiram com o fortalecimento e a popularização da internet.

A era da posse, quando ter um bem era a única maneira de usufruir de seus benefícios, ficou para trás. Cada vez mais empresas estão apostando no asset-light para crescer e até mesmo para transformar suas áreas de atuação para sempre. Confira alguns exemplos de companhias que levaram o modelo asset-light ao extremo e que, dessa maneira, mudaram para sempre o mundo:

  • Uber

Até a década passada o serviço de transporte público individual tinha apenas um modelo de negócio: o táxi. O Uber revolucionou o setor, ampliando possibilidades, a qualidade do serviço e diminuindo preços. Tudo isso sem contratar um único motorista e sem ter nenhum veículo.

A empresa conseguiu criar um sistema em que alguém com um carro disponibiliza esse bem e sua habilidade de dirigir para alguém que precise se deslocar, via automóvel, de um ponto a outro da cidade.

Estudos realizados por economistas revelam que o modelo de negócios do Uber é bom para quase todo mundo – e ruim para o monopólio dos taxistas.

A empresa ganha cobrando uma porcentagem das corridas realizadas, os motoristas ganham obtendo uma alternativa de renda e um trabalho em que são os próprios chefes, e os clientes ganham ao ter acesso a um sistema de transporte público de melhor qualidade e com preços mais baixos.

  • Airbnb

Se a Accor conseguiu melhorar a eficiência dos seus negócios vendendo propriedades e pagando aluguel pelos hotéis, o Airbnb foi muito além. A empresa digital se tornou uma gigante da hotelaria, com unidades em praticamente todas as cidades do mundo, sem precisar comprar nem alugar nenhum imóvel.

O segredo do sucesso da companhia está em conectar pessoas que tenham um imóvel – ou um quarto – vazio, a viajantes que desejam ficar nesse imóvel (ou cômodo) por determinado período. É o asset-light levado ao extremo.

  • Spinlister

Mais uma empresa especializada em aluguel de veículos, sem ter nenhum em seu inventário. A empresa permite o aluguel de bicicletas, pranchas de surfe e equipamentos de esqui.

Funciona no mesmo esquema de “economia compartilhada” dos demais. Pessoas que têm alguns desses equipamentos alugam esses itens para quem quiser pagar seu valor. A empresa ganha apenas uma porcentagem do valor do aluguel.

O modelo asset-light radical

Todas essas empresas são exemplos de um modelo de negócios asset-light, mas essa forma de gestão já saiu das corporações tradicionais e chegou às startups e profissionais autônomos.

Até recentemente o sonho de muitos brasileiros era ser dono do próprio negócio. E isso envolvia, claro, a aquisição ou aluguel de um escritório, compra de mobiliário, gastos com telefones e internet, pessoal de apoio e etc. Esse tempo ficou para trás.

Uma tendência do mundo dos negócios, que é resultado do crescimento do asset-light e do fortalecimento da filosofia de “economia compartilhada”, é a chegada dos espaços de coworking.

Um ambiente de coworking é uma espécie de escritório compartilhado. Um espaço que vários profissionais, sem qualquer relação entre si, compartilham de forma a reduzir custos e, de quebra, fortalecer o network.

Coworking não é trabalho em equipe. Cada profissional paga um valor mensal para usar o espaço e trabalhar em seu próprio projeto. Assim, em uma mesma sala pode haver um designer criando uma logomarca, um arquiteto projetando uma casa e um jornalista redigindo uma matéria.

O que eles têm em comum é a necessidade ou o desejo de priorizar o acesso, ao invés da posse. É a vontade de diminuir custos e, consequentemente, aumentar lucros. É o asset-light radical.

Sua empresa está preparada para esse novo mundo, ou você ainda bloqueia seu capital priorizando a posse ao invés do acesso? Saia desse círculo vicioso e adote o modelo asset-light para suas necessidades de seguro energético. Converse com um especialista.