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Falta de energia em situações adversas: como lidar

Depois de um ano marcado pela crise hídrica, 2016 começou com fortes chuvas, elevando o nível dos reservatórios, principalmente, nas regiões Sul e Sudeste do País. As chuvas não apenas trouxeram um alívio para o abastecimento de água como também melhoraram as condições de geração de energia, minimizando os riscos de crise energética. Um dos reflexos imediatos foi a mudança da bandeira tarifária, já em março, de vermelha para amarela, e, em abril, para verde. A melhora geral do cenário, no entanto, não afasta os riscos de uma empresa, indústria ou empreendimento sofrer com quedas pontuais de energia. Acidentes e emergências fazem parte da rotina de empresas de todos os segmentos. Para ter uma ideia, no final do mês de janeiro, um temporal com ventos de 120 km/hora deixou mais de 320 mil clientes da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), da cidade de Porto Alegre, sem luz. No mês de fevereiro, foi a vez do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, no Rio de Janeiro, ter problemas com quedas de energia causadas pela chuva. Um temporal alagou a caixa de máquinas do hospital e os elevadores pararam de funcionar. A consequência foi o cancelamento de 22 cirurgias. Para se evitar situações como essas, manter um gerador de energia em stand by, que começa a funcionar imediatamente em casos de queda no fornecimento, é a primeira grande decisão. Outra medida é criar um plano emergencial. Há no mercado uma série de empresas, devidamente homologadas e autorizadas, que atuam com aluguel de geradores de energia. Com atendimento 24 horas por dia, é possível acioná-las automaticamente nos casos de interrupção no fornecimento. Mais que uma recomendação, o uso de geradores de energia em hospitais do Serviço Único de Saúde – SUS e privados está previsto no Projeto de Lei 7231/14. O PL, que já foi aprovado pela Câmara dos Deputados, mas ainda falta passar pela aprovação do Senado, torna obrigatória a existência de um gerador de energia elétrica em todos os hospitais que possuam centro cirúrgico, obstétrico, UTI, unidade coronária ou qualquer outra instalação que não possa sofrer interrupção no funcionamento. A recomendação também vale para estabelecimentos como frigoríficos e estoques, aeroportos, supermercados, eventos musicais e esportivos, estádios e empresas de mineração. É certo que, quando há risco de interrupção no fornecimento de energia, a palavra de ordem é prevenção e o aluguel de geradores de energia é principal aliado para evitar perdas e prejuízos.