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Os avanços da energia eólica no Brasil e no mundo

O Brasil conta com mais de sete mil quilômetros de litoral de Norte a Sul, fato que favorece a produção de energia eólica. Gerada a partir da força do vento, trata-se de uma energia limpa e renovável que ganha cada vez mais força no País. Atualmente, a eólica responde por 3% da matriz energética brasileira, percentual que deve avançar nos próximos anos. Segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica – ABEEólica, o Brasil conta com 360 usinas eólicas. Isso significa 8,98 GW de capacidade instalada, quase o equivalente ao que será produzido pela usina de Belo Monte, em construção no Pará. E as previsões para este setor são ainda mais animadoras. Nos próximos quatro anos, mais 10 GW serão instalados, o que significará 10% do total da matriz elétrica nacional. Até 2024, a expectativa é atingir 24 GW, sendo 21 GW somente na região nordeste. Se, no Brasil, os avanços na produção da energia eólica chamam atenção, em países como Japão e Noruega os números são muito mais otimistas. Recentemente o governo japonês divulgou que pretende triplicar a produção de energia eólica até 2020, saltando dos atuais 3 GW para 10 GW. Para isso, pretende investir 478 milhões de euros em novas instalações. A expectativa é que, até 2030, a proporção da energia eólica gerada naquele País passe dos atuais 3% para 15%. Mesmo com números tão favoráveis, a energia eólica atende somente 0,5% das necessidades de energia do Japão. Outro país que recentemente anunciou investimentos em energia eólica foi a Noruega. O país pretende construir o maior parque eólico do mundo e vai investir mais de 1 bilhão de euros. A previsão é que o parque fique pronto em 2020 e produza 1 GW. Por aqui, o investimento anunciado para 2016 é de R$ 28 bilhões, que serão utilizados na implantação de 164 novos parques eólicos e vão gerar um total de 4 GW. Com a quantidade de novos parques eólicos e investimentos previstos para o setor, o cenário se mostra muito favorável também para outros segmentos. Um deles é o de energia temporária, imprescindível para o processo de implementação de uma usina eólica. A construção de uma nova usina, geralmente, em locais onde não há rede de transmissão, necessita da geração pontual durante a construção e até o pleno funcionamento. Nesse cenário se faz necessária a locação de bancos de carga para fazer o comissionamento dos aerogeradores e também de geradores de energia por tempo determinado. Ou seja, com o mercado de energia eólica em alta, outros mercados seguem beneficiados.