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Demanda e oferta de energia para 2016

Assim como os demais segmentos da economia, o setor energético também deve continuar a sentir os impactos da desaceleração econômica este ano. As últimas previsões divulgadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), em parceria com a Empresa de Pesquisa Energética, indicam que a consumo estimado para 2016 deve crescer apenas 1% frente a 2015.

Considerando que, no ano passado, os dados preliminares apontam para uma queda próxima a 2% (1,9%), mesmo com a leve recuperação esperada para este ano, a demanda ainda estará abaixo dos níveis registrados em 2014.

Este cenário, de certo modo, deve representar um “respiro” para o governo federal frente aos desafios de aumento da oferta de energia do País. Se a economia estivesse mais acelerada, certamente, os dilemas para garantir a geração e oferta de energia seriam ainda mais preocupantes.

Considerando que a maior capacidade instalada do setor elétrico brasileiro está nas hidrelétricas, grande parte do volume de energia disponível para 2016 depende das chuvas a serem registradas, principalmente, até o mês de março. Até o momento, tudo indica que o ano será mais favorável que 2015.

Especificamente para a região Norte, onde a geração térmica prevalece principalmente nos estados que compõem o Sistema Isolado, a busca deverá ser por gerações térmicas mais eficientes em termos de consumo e a mudança dos contratos antigos na modalidade de locação para o modelo de Produtor Independente de Energia (PIE) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

O objetivo principal é garantir mais eficiência, menos emissão de poluentes e redução de custos de geração (R$/MWh).