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O Brasil ainda precisa de energia térmica

Vivemos em um País de dimensões continentais e o fornecimento de energia para todo o território ainda é um grande desafio. De Norte a Sul, as diferentes fontes energéticas (hidroelétrica, termoelétrica e eólica) são usadas em momentos distintos para garantir o abastecimento. No Brasil, a maior parte da energia produzida provém das usinas hidroelétricas, que equivalem a 75% do total. Já a energia vinda das termoelétricas representa, aproximadamente, 10%, percentual que pode ser maior, principalmente em tempos de seca e baixo nível dos reservatórios. O restante está dividido entre eólica (3%), solar e nuclear. Mas, sempre que o assunto é o uso da energia térmica ou mesmo a construção de novas usinas para a geração desse tipo de energia, as vantagens e desvantagens entram em discussão. Desvantagens como o alto custo da produção de energia estão no topo da lista, uma vez que, a maioria das usinas utiliza combustíveis fósseis e gás natural, que são matérias-primas não renováveis. No entanto, algumas características das usinas térmicas ainda se enquadram perfeitamente às necessidades da economia brasileira. Entre elas, destaca-se principalmente o fato de as usinas termoelétricas serem mais fáceis e baratas para serem construídas e poderem ser implantadas próximas às regiões onde a energia será utilizada, economizando com as redes de transmissão. Com a dimensão do território brasileiro, é inevitável que, para se chegar a algumas áreas, a única alternativa seja a instalação de pequenas ou grandes usinas térmicas. Os chamados projetos isolados, no qual o objetivo é exatamente levar energia para áreas pouco acessíveis e sem rede de transmissão, são exemplos claros da necessidade de diversificação das fontes energéticas. Até mesmo para a construção de uma nova usina hidrelétrica ou eólica, por exemplo, é necessária a instalação de uma pequena central de geração de energia, normalmente abastecida por combustíveis fósseis. No que se refere aos impactos ambientais por conta da geração a partir de fontes não renováveis, uma das principais alternativas é buscar e investir em tecnologias mais eficientes, ou seja, que geram mais energia com menos matéria-prima.